Lançamentos

Ver mais...

Resenhas

Ver mais...

Literatura Nacional

Ver mais...

Variedades

Ver mais...

Adaptações

Ver mais...

Leituras do Mês

Ver mais...

Lançamentos Fevereiro @Globo Livros

20/02/2016



O mais novo volume da coleção As grandes ideias de todos os tempos é dedicado ao estudo das grandes obras e autores da literatura mundial. O livro da literatura é uma viagem pelas grandes obras da humanidade, desde a Ilíada à Paixão Segundo G. H., e explora os romances, os contos e as poesias mais importantes de cada época. A edição inclui alguns dos principais escritores brasileiros, como Machado de Assis, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos e Clarice Lispector.
Escrito por professores e pesquisadores, o livro apresenta o contexto, a história e as tradições literárias que influenciaram cada obra de ficção. Os artigos incluem uma minibiografia do escritor e linhas do tempo que contextualizam suas obras de acordo com o momento histórico.
A linguagem simples e o projeto gráfico dinâmico mostram esquemas que explicam a estrutura das obras e outros livros relacionados. Sem complicar, O livro da literatura é uma leitura prazerosa e informativa que vai agradar aos apaixonados por literatura e ajudar os estudantes.
Dividido em sete partes, o livro aborda as escolas e correntes literárias desde a Antiguidade, passando pelo Iluminismo, a ascensão do romance até a literatura contemporânea. Quem gosta de ler, irá se surpreender com as sugestões de leitura relacionadas aos seus livros favoritos e descobrirá novos autores.


“Deus não criou o homem à sua própria imagem, foi o contrário”. Essa afirmação norteia o escritor e jornalista britânico Christopher Hitchens no livro Deus não é grande – como a religião envenena tudo. Como todo e qualquer ser supremo, na verdade, Deus não passaria de uma criação humana, e as consequências disso são a profusão de deuses e de religiões e as guerras entre e no interior dos credos e que retardaram o desenvolvimento da civilização.
A religião organizada, por ser imoral, irracional, intolerante e racista, segundo o autor, degrada as crianças ao doutriná-las e provoca a repressão sexual; controla a alimentação e aumenta a culpa ao multiplicar as proibições mais arbitrárias possíveis; distorce as origens do ser humano e do cosmos; incentiva o fanatismo, sendo cúmplice da ignorância e do obscurantismo. Mesclando erudição e humor, Hitchens chega a essas conclusões se apoiando em experiências pessoais, fatos históricos e análises críticas de textos religiosos. As análises se concentram no cristianismo, judaísmo e islamismo, mas também há menções ao budismo e ao hinduísmo.
Sua perspicácia o levou a travar célebres embates contra ícones incontestáveis da religiosidade e do bem, como madre Teresa de Calcutá, que será canonizada pelo Vaticano em setembro 2016. Hitchens relata como o jornalista Malcolm Muggeridge lançou a marca “Madre Teresa” em todo o mundo ao contar o episódio em que ela teria emitido um brilho, um halo luminoso. A verdade, esclarece Hitchens, é que o suposto “milagre” devia-se à filmagem em condições de pouca luz e com um novo tipo de filme da Kodak.
Suas objeções à fé religiosa também englobam casos de pedofilia na Igreja Católica dos Estados Unidos, episódios de intolerância religiosa entre católicos e protestantes na Europa e conflitos motivados pelo radicalismo de judeus e muçulmanos no Oriente Médio.
Hitchens defende que nenhuma religião oferece uma resposta satisfatória às questões fundamentais da existência humana, cujos dilemas morais e éticos, segundo ele, estariam mais bem representados em autores clássicos, como Shakespeare, Dostoiévski e Tólstoi, do que em qualquer escritura sagrada. Em sua visão, o ideal seria que a ética e a investigação científica substituíssem a religião. “Se você dedicar um pouco de tempo a estudar as impressionantes fotografias tiradas pelo telescópio Hubble, estará examinando coisas que são muito mais assombrosas e belas – e mais caóticas e atordoantes e ameaçadoras – que qualquer história da criação”, assegura o autor.



O eterno esforço do homem, tal qual um trabalho hercúleo, em dar uma ordem e constante significação ao mundo que habita. Com esta frase poderíamos sintetizar o pensamento de Aldous Huxley, talvez um dos autores mais festejados da Biblioteca Azul, da Globo Livros, nestas palestras proferidas no ano de 1959, na Universidade de Santa Barbara, nos Estados Unidos. E é nesta relação com o mundo que reside a tentativa de conciliação com ele. Dar ordem, encaixar, entender, ajustar os ponteiros. Fundamentar e balizar, em termos filosóficos e sociais, o espírito do tempo a novas gerações, trazer luz aos problemas de uma época e examinar as potencialidades do mundo moderno, tal como ele é ou tal como ele exige que seja. A edição da Biblioteca Azul, revista e com novo projeto gráfico, resgata a obra que estava fora de catálogo há mais de 2 décadas. Os tópicos tratados por Huxley variam da natureza humana, e sua situação, até os primórdios da linguagem, onde tudo começou e por que somos o que somos e nos comunicamos de um modo bastante parecido até hoje. Passa pelo discurso e pela crítica religiosa, toca na cultura oriental, ao qual o autor então já se mostrava envolvido, e chega a debates que ainda fervem passado mais de meio século: a opressão dos nacionalismos, a genética como frágil ponto de partida, a deterioração do planeta, entre diversos tópicos que se tocam e se repelem a cada contato. A tradução por conta da escritora Lya Luft mantém o tom intelectual do original e ainda equilibra bem o ritmo da fala, já que o conteúdo veio exclusivamente das palestras. Acessível e uma fonte inesgotável de referências das mais diversas, este A situação humana continua sendo um trabalho filosófico de primeiro porte: os insights do autor para o futuro nos transportam no tempo e nos fazem refletir sobre o que ainda queremos, o que ainda precisamos, o que ainda falta. Trata-se de leitura obrigatória tanto para o entusiasta de Huxley que ainda não conhece a obra como para quem já teve a oportunidade de ler no passado e busca uma avaliação espiritual a partir do referente que, mesmo invisível, é o mais confiável: o tempo. Em paralelo com Admirável novo mundo, Contos escolhidos, Contraponto e Sem olhos em Gaza, todos recuperados pela Biblioteca Azul, esta edição forma um mosaico complexo e cheio de luz de quem foi um dos autores mais célebres do modernismo inglês.


Comentários
5 Comentários

5 comentários

  1. Diana,o único livro que me despertou interesse foi o livro da literatura,não concordei em hipótese alguma com a opinião do autor Christopher Hitchens,que tenta afirmar a inexistência de Deus.Concordo que alguns seres humanos,influenciados de forma enganosa criaram religiões diversas,mas isso não prova de forma alguma a inexistência de um Deus,Único,verdadeiro ,Pai e Criador de todas as coisas.É fácil falar das confusões criadas pela humanidade,porém falar de Deus é outra história.Mil beijinhos!!!

    ResponderExcluir
  2. Estou louca para adquiri o livro da literatura, já lançaram o Psicologias, e como sou estudante de psicologia tenho muita vontade de ler, e esse que também aborda um matéria do meu interesse.

    ResponderExcluir
  3. Lançamentos de livros bem intensos não? Porém, não me empolguei com nenhum :/

    ResponderExcluir
  4. Sinceramente nenhum dos lançamentos me chamou atenção, mas vi que o segundo vai dar o que falar em diversas comunidades religiosas cristã.

    ResponderExcluir
  5. Oi!
    Os lançamentos parecem interessante, mas acabou que nenhum me chamou atenção !!

    ResponderExcluir

- Seu comentário estará visível depois de aprovado
- Comentários ofensivos e preconceituosos não serão aceitos.

Copyright © 2017 Meu Vício em Livros | Todos os direitos reservados | Design e desenvolvimento: Auge Arts