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Resenha | A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard @EditoraSeguinte

26/04/2016

O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.

Vocês sabem o que costumam dizer né? "Como você pode não gostar de uma coisa que nunca experimentou?" Pois é, nestas minhas aventuranças em distopias, que não é o meu gênero favorito como vocês já sabem, até que gostei de alguns que li, por isso, resolvi investir neste livro que é tão comentado pelos fãs e também, um dos mais bonitos da minha estante no momento. Vou ser sincera, me apaixonei mesmo foi pela capa, no entanto, acredito que a gente tem que tentar ler de tudo para poder opinar.

Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Mare, o enredo gira em torno de um povo de sangue prateado (elite) e de sangue vermelho (plebeus), um governo opressor e desigual, preconceitos, segredos, intrigas e traições. Mare está prestes a completar 18 anos e com isto será recrutada para a guerra. Todos aqueles que não tem emprego ou uma formação profissional tem este mesmo destino. Seus três irmãos já foram recrutados e a única com uma chance melhor é a sua irmã Gisa, pois ela sabe costurar.

Mare é uma garota rebelde e teimosa de sangue vermelho, ou seja, considerada como a plebe e tudo que ela faz, ou será obrigada a fazer, é em favor de proteger a sua família que passa por dificuldades e seu vizinho órfão chamado Kilorn. Ela comete pequenos furtos e tenta achar uma saída para que nem ela e nem o amigo tenham que ir para guerra. Em uma destas ocasiões, ela conhece Cal, o príncipe do reino de Norta e por causa dele, ela consegue um trabalho como criada no castelo.

Ao servir durante a prova real, onde as filhas das mais ilustres famílias vão ser oferecidas ao príncipe para serem escolhidas como a próxima rainha, Mare protagoniza um acidente que faz com que ela demonstre aos que estão presentes um poder que nem sabia que tinha. Um poder que só os prateados possuem e que eles acreditam ser inadmissível que uma pessoa de sangue vermelho tenha. Para evitar uma crise do governo, o rei decide escondê-la da vista de todos para que ele possa observá-la, protegê-la e tentar entender o que ela é. Começa aí uma farsa real. Mare terá que fingir que é uma prateada perdida que regressou ao seu devido lugar e será educada para se casar com o príncipe Maven, irmão de Cal.

Sem ter outra escolha, Mare apenas pede que todos os seus irmãos e seu melhor amigo sejam dispensados da guerra em troca disto e no decorrer dos dias, acaba descobrindo que está sendo usada para acabar com uma rebelião entre os vermelhos e prateados através da influência que eles acreditam que ela possui naquele momento. Apesar do "triangulo amoroso" presente na trama, este não é o foco da história e também não chegou a me empolgar a ponto de que eu torcesse por algum dos envolvidos. Seria melhor que a autora não tivesse tentado introduzir um romance no meio daquilo tudo, mas enfim, não vou falar muito porque continua no próximo volume. Aproveita que agora já foram lançados todos para ler, principalmente se você é como eu e não tem paciência para ler série incompleta.
"Esta é  a verdadeira distinção entre prateados e vermelhos: a cor do sangue. Esta única diferença os torna mais fortes, mais inteligentes e melhores que nós."
A história não me conquistou, infelizmente. Eu demorei demais a concluir a leitura e não fiquei com vontade de ler as sequencias. Se você curte o gênero jovem adulto, como Divergente, Games of Thrones, Jogos Vorazes, A Seleção, ou livros com personagens que tem superpoderes, pode ser que você ame este daqui. Você já passou pela experiencia de assistir aquele filme aclamado pela crítica, que ganhou vários Oscars e no final não entender os motivos disto? Foi assim que me senti ao terminar de ler. Pelo menos o prêmio do Goodreads foi referente a autora revelação do ano de 2015 e não referente ao enredo. Se o intuito da autora era criar um livro que vendesse ao invés de trabalhar mais em uma ótima premissa, creio que ela foi bem sucedida.


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Comentários
1 Comentários

1 Comentário

  1. Realmente a autora estava pensando em vender do que trabalhar a premissa. Depois que li o livro, soube que os direitos de adaptação foram comprados antes dela terminar a história.
    Eu até que não demorei a terminar esse livro, mas Espada de Vidro eu abandonei. A leitura estava empacada, muito mimimi e uma cópia descarada de X-Men.
    Beijos
    Balaio de Babados

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