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Resenha | Hudson, Série Fixed Livro 4 de Laurelin Paige @EditoraRocco

16/07/2016

Publicada pela coleção Violeta, do selo Fábrica231, a trilogia Fixed – Por você, Com você e Sempre você – conquistou as leitoras com a relação explosiva de Hudson Pierce e Alayna Whiters.
Agora, a autora Laurelin Paige mostra fatos e passagens da série sob a ótica de Hudson: o que mudou na vida dele depois que o destino dos dois se cruzou?
Numa espécie de diário, o milionário frio, dono de um passado destrutivo e traumático, relembra acontecimentos marcantes de sua vida antes e depois de conhecer Alayna, tão diferente dele e, ao mesmo tempo, tão parecida em suas inseguranças.
Muitas vezes o relacionamento é posto à prova, e ambos precisam abrir mão de muitas coisas em nome da conexão e do desejo que mantêm suas vidas entrelaçadas.
Neste volume extra, as fãs da série Fixed descobrirão que para Hudson Pierce só existe o depois de Alayna Whiters.

Eu estava muito ansiosa por este livro. Não é segredo para os leitores que me acompanham que eu amo o ponto de vista masculino da trama, mesmo que ele me traga a história toda novamente nesta versão. Como a própria sinopse já diz, este livro é quase como um diário do Hudson, onde ele conta com mais detalhes quem ele era antes da Alayna e depois de se apaixonar pela primeira vez na vida. Não espere ver muitos detalhes do relacionamento dos dois, a narração é apenas de algumas das principais cenas em que eles estão juntos na versão dele, desde quando ele a conheceu em um evento da Faculdade de Administração até o epílogo emocionante.
"Que diabos é isso? Não me lembro da última vez em que me preocupei com o que a pessoa pensava de mim. No entanto, aqui estou eu, não só com o desejo de possuir o seu corpo, mas sua mente também. Eu quero estar em seus pensamentos. Eu quero que ela esteja tão consumida por mim quanto estou por ela."
Definitivamente, não é como ler a trilogia novamente. Os capítulos são intercalados em "antes" e "depois" e neste volume, Hudson fala muito mais do que se passa em sua mente, mostra como era o seu relacionamento com a Célia, como eles eram próximos e como os jogos começaram. Por mais que me doa admitir, a Célia era aquela pessoa odiosa em boa parte por culpa dele o que vocês vão entender no decorrer da leitura.

Como diz o ditado: "aqui se faz, aqui se paga" e Hudson com certeza mereceu sofrer um pouco depois de fazer com que Célia sofresse tanto sem motivos no passado. Todas as cenas do "antes" me deram muita raiva, me deixaram com nojo do homem que Hudson era. Extremamente frio, cruel e calculista quando se tratava de suas "experiências", um homem que só pensava em si mesmo. Seu relacionamento com a irmã Mirabelle era a única coisa real na vida dele antes da Alayna e foi ela quem mostrou para ele que era preciso dar um basta na sua loucura. Se eu já admirava esta mulher durante a leitura da trilogia, aqui mais ainda quando fica nítido o quanto ela era sábia.
"Porque quando você ama alguém, o mundo dele lhe interessa mais do que o seu próprio mundo."
Através de sessões de terapia e conforme seu relacionamento com Alayna se desenvolve, Hudson realmente muda. A tão esperada redenção que acompanhamos passo a passo durante as leituras anteriores foi fantástica. Ele sabia que precisava consertar seus erros se quisesse conquistar o grande amor da sua vida e foi o que ele fez. O relacionamento conturbado com os pais também é mencionado e ficamos cientes de como isto fez com que ele acreditasse que não era capaz de amar. É claro que temos muitas cenas quentes e picantes e sabendo o que se passava na cabeça dele naqueles momentos só fez com que elas ficassem ainda melhores.
"Deus, ela é incrível. Ela é tudo que eu nunca soube que queria. Eu sou viciado nela, ela é minha droga e não me canso de tomar novas doses. Mas também é exatamente o oposto. Ela é a minha cura. Ela é um bálsamo que me alivia. Ela é a reabilitação. Ela é o remédio. Ela é a razão."
Visualizar as emoções do Hudson foi como fazer uma viagem pelo comportamento humano. O que motivava suas ações era a busca pelo próprio prazer, a satisfação com a dor de outras pessoas e a cada vez que ele conseguia provar o quanto o amor era capaz de destruir alguém, mais ele acreditava que nunca iria amar para não ser arruinado.O amor verdadeiro definitivamente valeu a pena e transformou a vida dele. Para as leitoras que já eram apaixonadas pelo Hudson como eu, compreender suas ações fará com que vocês o amem ainda mais. 

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