Durante 18 anos, Jude pôs as necessidades dos filhos em primeiro lugar, e o resultado disso é que seus gêmeos, Mia e Zach, são adolescentes felizes. Quando Lexi começa a estudar no mesmo colégio que eles, ninguém em Pine Island é mais receptivo que Jude.
Lexi, uma menina com um passado de sofrimento, criada em lares adotivos temporários, rapidamente se torna a melhor amiga de Mia. E, quando Zach se apaixona por ela, os três se tornam companheiros inseparáveis.
Jude sempre fez o possível para que os filhos não se metessem em encrenca, mas o último ano do ensino médio, com suas festas e descobertas, é uma verdadeira provação. Toda vez que Mia e Zach saem de casa, ela não consegue deixar de se preocupar.
Em uma noite de verão, seus piores pesadelos se concretizam. Uma decisão muda seus destinos, e cada um deles terá que enfrentar as consequências – e encontrar um jeito de esquecer ou coragem para perdoar.
O caminho para casa aborda questões profundas sobre maternidade, identidade, amor e perdão. Comovente, transmite com perfeição e delicadeza tanto a dor da perda quanto o poder da esperança. Uma história inesquecível sobre a capacidade de cura do coração, a importância da família e a coragem necessária para perdoar as pessoas que amamos.
E a minha estreia com esta autora não poderia ter sido feita em melhor estilo. Assim que anunciei o relançamento de capa nas redes sociais choveram comentários elogiosos sobre esta obra que eu nunca tinha ouvido falar. Na verdade, eu nunca olhei duas vezes para os livros desta autora porque não fazem muito meu gênero habitual, mas depois de ler esta história isto mudou drasticamente, já quero todos os livros publicados dela mesmo sem ter lido ainda. Eu arrisquei a ler a sinopse desta vez e pensei muito se valia o risco investir em um livro que eu já imaginava que iria acabar comigo. Pois é, ele acabou mesmo comigo, ele valeu muito pena e ainda bem que eu resolvi ler. Comecei de manhã e terminei na madrugada do dia seguinte porque me dei alguns intervalos para respirar e absorver.
Nos primeiros capítulos somos apresentados as duas personagens que vão ter suas vidas alteradas completamente e dramaticamente depois de um acidente e já nesta apresentação a autora conseguiu me fisgar e me transportar para dentro do livro. É claro que algumas coisas eu mais ou menos previa, mas quando aconteceu mesmo foi um choque. Desculpe, eu tentei escrever uma resenha curta, mas desta vez não foi possível. Não tem como eu conseguir expressar o tamanho da minha devastação com este livro em poucas linhas. Ás vezes a gente usa aquela expressão: "tem livros que você apenas lê e tem livros que você vive". Nada disto é poesia.
Tem livros que você realmente incorpora o personagem, que você realmente sente o que ele sente, que você pensa igual, que você sofre igual e aqui eu definitivamente incorporei a Jude. Mesmo não sendo mãe eu me comovi com a dor dela, eu entendi as atitudes dela antes e depois da tragédia. Eu tenho um pouco da Jude na minha vida, sou controladora, organizada, quero saber o que fazer antes que algo de ruim aconteça. A Jude escolheu ser mãe, sofreu muito antes de realizar este sonho e era mais que natural que ela quisesse o melhor para os filhos dela. Proteger os seus filhos de tudo fazia parte da sua natureza e eu achava lindo o modo como ela sempre dialogava abertamente com eles, que estava perto deles sempre que possível. Alguns podem encarar como excesso de zelo, mas eu não.
Eu sabia o que iria acontecer só não sabia como e com quem. Houve cenas em que eu literalmente prendi a respiração, apreensiva ao extremo se o momento da catástrofe havia chegado daquela vez e quando chegou eu quase morri de tanto chorar. Sabe aquele choro de soluçar e que te dá até dor de cabeça? A coisa foi séria. Quando eu li este livro eu nem estava em um momento particularmente sensível, então já aviso que se o seu emocional estiver muito abalado ele não é recomendado para você. É por sua conta e risco.
O pior de tudo é que eu não queria que a tragédia chegasse para nenhum dos personagens, Jude, Mia, Zach ou Lexi, não importava. Eu já amava todos eles de uma maneira tão intensa que parecia que eles eram da minha família. Não costumo gostar de livros realistas, de dramas, dos que me fazem ficar pensando demais na vida, daqueles onde eu sei que vou ficar devastada com a perda de alguém, mas este entrou na minha lista de favoritos e será um daqueles que eu sempre vou me lembrar quando alguém me pedir indicação de um livro para chorar.
Eu chorei, eu ri, eu senti raiva, mas não de alguém em particular, por incrível que pareça, eu entendi o lado de cada pessoa envolvida e é por isto que foi tão difícil segurar a emoção no decorrer da leitura. Eu senti raiva da situação que não podia mais ser remediada, daquela sensação de impotência quando você sabe que já era, não adianta mais pedir desculpas, se arrepender, pensar no que poderia ter sido, nada vai fazer o tempo voltar atrás.
Quanto mais eu pensava que aquilo tudo era uma coisa que realmente acontece todos os dias com milhares de famílias que perdem entes queridos por pura irresponsabilidade mais eu chorava. O final foi perfeito e o melhor de tudo é que eu não vi aquilo chegando, eu não imaginava que a autora fosse seguir por aquele caminho e não poderia ter ficado mais feliz por isso. Kristin Hannah foi genial por ter conseguido extrair tantos sentimentos conflitantes dentro de mim com apenas 350 páginas. Simplesmente incrível
Quanto mais eu pensava que aquilo tudo era uma coisa que realmente acontece todos os dias com milhares de famílias que perdem entes queridos por pura irresponsabilidade mais eu chorava. O final foi perfeito e o melhor de tudo é que eu não vi aquilo chegando, eu não imaginava que a autora fosse seguir por aquele caminho e não poderia ter ficado mais feliz por isso. Kristin Hannah foi genial por ter conseguido extrair tantos sentimentos conflitantes dentro de mim com apenas 350 páginas. Simplesmente incrível
a autora fala um pouco sobre o livro neste vídeo: