Tess e Gus foram feitos um para o outro.
Só que eles não se encontraram ainda.
E pode ser que nunca se encontrem...
Tess sonha em ir para a universidade. Gus mal pode esperar para fugir do controle da família e descobrir sozinho o que realmente quer ser. Por um dia, nas férias, os caminhos desses dois jovens de 18 anos se cruzam antes que os dois retornem para casa e vejam que a vida nem sempre acontece como o planejado.
Ao longo dos dezesseis anos seguintes, traçando rumos diferentes, cada um vai descobrir os prazeres da juventude, enfrentar problemas familiares e encarar as dificuldades da vida adulta. Separados pela distância e pelo destino, tudo indica que é impossível que um dia eles se conheçam de verdade... ou será que não?
O primeiro dia do resto da nossa vida narra duas trajetórias que se entrelaçam sem de fato se tocarem, fazendo o leitor se divertir, se emocionar e torcer o tempo todo por um encontro que pode nunca acontecer.
Um romance narrado pelos dois personagens principais em seus encontros e desencontros ao longo da vida. Tess e Gus se encontram casualmente pela primeira vez em Florença no ano 1997 onde estão passando a férias separadamente. O encontro é breve e nos próximos capítulos acompanhamos o modo como os dois seguem suas vidas enfrentando os mais diversos problemas que os levam a sofrer e amadurecer, mas sem de fato se cruzarem ao longo desta jornada. Esta expectativa de quando os caminhos deles iriam se cruzar novamente foi o que me que me frustrou nesta leitura. Apesar de a sinopse deixar isto claro, não imaginei que o romance em si fosse demorar tanto para acontecer.
Achei a narrativa cansativa, a autora trouxe alguns temas sérios a tona, mas que, em minha opinião, teriam sido mais fáceis de enfrentar se Tess e Gus estivessem juntos desde o início. Ambos são personagens simpáticos e a história em si é bem desenvolvida, o enredo é original, mas eu simplesmente não consegui me envolver com os personagens ou torcer pelo casal, ou porque não estivesse no clima para este livro mesmo ou porque estes romances muito reflexivos e realistas não são para mim.
Nem sei porque eu ainda me arrisco na leitura destes gêneros principalmente quando comparam a obra com Jojo Moyes e Cecelia Ahern. Apesar da popularidade destas autoras, os livros delas não me atraem e por este motivo eu deixo claro aqui que se você gosta muito deste estilo e procura algo bem escrito e contemporâneo, talvez deva dar uma chance para esta leitura apesar das minhas ressalvas.