LIVRO 3 (Lana)
Nem toda paixão, nem toda química, nem mesmo o amor que existe entre duas pessoas, seria o suficiente para mantê-las juntas...
Lana sentia atração pelo poder, era sem dúvida sua maior ambição. Seus desejos vinham de sua mente brilhante e sua autoestima elevada. Casar e ter filhos nunca foram sua prioridade, no entanto, um desconhecido desperta nela desejos que até então eram desconhecidos, um outro homem, despertava sua sexualidade.
Uma amizade simples e descomplicada misturada ao sexo, eleva os ânimos, mostrando a Lana que nem tudo era baseado em regras auto impostas. Enquanto um homem oferece a ela o desconhecido, o outro lhe oferece possibilidades.
Lana tem uma escolha difícil a tomar:
Um caminho que daria a ela tudo que almejou, ou a proposta que sempre esteve de acordo com seu estilo de vida?
Sentimentos conflitantes surgiram, fazendo a bela dama se confundir e entrar em uma guerra constante entre o que ela queria, o que ela merecia e o que ela era.
Duas forças da natureza, cada uma com sua discrepância, brigando pelo amor de Lana.
Connor acredita que para amar, o casal não precisa estar junto. Não acredita que o relacionamento monogâmico é a melhor alternativa para uma relação duradoura. Ele acredita que o desejo, a química, o desconhecido é o melhor meio de fazer uma relação dar certo.
Saul acredita que para um relacionamento dar certo, é necessário que as duas pessoas estejam juntas. Que é possível desejar a mesma mulher durante anos e, que é possível manter uma relação sexual ativa sem envolver uma terceira pessoa. O relacionamento é baseado na confiança, na fidelidade e no diálogo. Ele não acredita no sucesso de uma relação à distância.
Dama de copas vem trazendo a diversidade das relações. Um mundo novo e desconhecido onde os personagens irão experimentar e vivenciar. Um quer a diversidade e o outro a monogamia. Onde será que Lana se encaixa?
Escolhi o meu caminho...
A mulher que me criou, que jurou me amar, me traiu. Ela tirou de mim meu coração, minha alma e, no processo, me tornou um assassino. Isso não me tornou doente, me tornou dono da minha própria vida, autor das minhas escolhas. Tornei-me um homem duro e frio; não tinha compaixão nem respeito pela vida humana. Nunca tive escrúpulos para fazer o meu trabalho; sempre fui muito prático. Arrependimentos eram apenas para as pessoas que tinham consciência, mas eu não tinha uma.
Tornei-me um homem rico e poderoso, mas sem controle da minha vida e do meu destino. Era uma marionete, uma peça de jogo. Uma carta de rei na manga do meu Pakhan. Eu comandava o jogo, mas não era eu quem fazia as regras. Entretanto, estava na hora de assumir as rédeas e pegar o que me pertencia de volta. Kelsee foi a única mulher capaz de chegar até o meu coração. Ela era tudo o que jamais ousei desejar e, aos poucos, tornou-se tudo de que eu precisava. Ela sabia quem eu era e não me recriminava. Havia apenas um problema: eu tinha inimigos. Muitos.
Tê-la em minha vida a colocaria em risco constante, pois haveria uma fila de inimigos meus dispostos a fazer qualquer coisa para pôr as mãos nela.
No momento em que as cartas foram dadas, eu já estava com o meu jogo pronto, mas, daquela vez, um passo à frente do meu inimigo. Entretanto, a surpresa maior veio depois, de quem eu menos esperava. O meu erro foi achar que tudo estava sob controle. Eu estava enganado... As duas mulheres que eu mais prezava e amava foram pegas pelo meu inimigo. O jogo havia começado e, mais uma vez, o destino me pregava uma peça.