Resenha | Palavras em Azul Profundo – Cath Crowley @Plataforma21

Rachel Sweetie era a melhor amiga de Henry Jones. Eles pertenciam um ao outro… até que Amy chegou. E Rachel partiu sem dar adeus ao seu primeiro amor e com uma declaração não correspondida. Depois, ela se apaixonou pelo mar… mas foi a correnteza dele que levou a vida de seu irmão.
Agora, quando olha para aquela imensidão azul, Rachel não sente mais nada. E é para fugir do luto que, três anos depois, ela vai regressar à sua cidade natal.
Em Gracetown, Henry também está à deriva. Amy acabou de deixá-lo. Os pais dele estão separados. E a Howling Books – a livraria de sua família – está chegando ao ponto final.
Henry e Rachel vão trabalhar juntos na livraria. Cercados por livros e suas infinitas histórias, eles terão a chance de reconstruir sua amizade e de tocar as palavras que há muito foram perdidas. O amor vive nas entrelinhas.

Leia este livro se: você quiser conhecer um dos lugares mais interessantes que eu já li e que eu espero que exista em algum lugar, "A biblioteca de cartas" da Howling Books, o sebo da família do Henry, protagonista desta história. Vou pesquisar sobre isto ainda!

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Esta é uma seção incrível onde as pessoas se comunicam através de cartas ou bilhetes deixados entre as páginas dos livros que não podem ser levados para casa. As frases e palavras circulam, pois é permitido fazer anotações nas margens dos seus livros preferidos. Os leitores poderem ler estas anotações e escrever as suas próprias. Para que se comunicar com internet não é?
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Na trama, Henry está sofrendo pelo final do namoro. Sua namorada mais uma vez terminou o relacionamento sem um motivo e ele tem esperanças de que mais uma vez ela volte. Ela sempre volta. Do outro lado temos a Rachel que ainda está de luto pela morte do irmão, foi reprovada no último ano do colégio e está de volta á cidade após três anos para morar com a tia. Inevitavelmente ela vai esbarrar com o Henry, eles eram amigos desde pequenos e a Rachel tinha uma paixão não correspondida por ele.

Os dois interromperam a comunicação durante todo este tempo que ela esteve fora. Na despedida da Rachel houve um mal entendido envolvendo uma carta dela para ele - adivinhem? dentro de um livro - e quando eles se reencontram, Henry não entende porque ela é fria com ele e nem porque a amizade acabou. Já ela não entende como ele pode agir como se nada tivesse acontecido. Só que para ele, nada realmente aconteceu. Rachel é obrigada pela tia a trabalhar no sebo que está passando por dificuldades financeiras e mesmo de maneira seca, ela resolve ajudar o ex-amigo a reatar com a tal namorada que ela nunca aprovou. Fazer ciúmes e coisa e tal, nem preciso dizer como isto acaba.

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A escrita é fluida e a partir do momento que comecei eu não consegui mais parar. Minha primeira experiência com uma obra da autora e gostei muito! Menos de 300 páginas que dá pra ler bem rapidinho. Os pontos de vista são intercalados entre o Henry e a Rachel e os capítulos são curtos. Henry e sua irmã, George, fazem do trabalho sua segunda casa e eu adorei ler sobre esta rotina do sebo. A obra também tem dicas de leituras conhecidas e outras que me deixaram curiosas.

Não leia este livro se: estiver esperando um romance fofo entre o Henry e a Rachel. Eu também esperava isto e me decepcionei. O romance que acontece entre a George e as páginas de um livro é muito mais interessante! Assim como o sebo que era na verdade o melhor personagem do livro inteiro! Sebo Howlings Books, George, Martin e Cal, dedico estas 4 estrelas para vocês.⠀

"Querido Henry, você definitivamente é um dos mocinhos mais tapados que eu já li!"

"Querida Rachel, de querida, você não tem nada!"

Leitura de Junho | 4⭐

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