Em um épico fantástico ― com elementos que vão de Gabriel García Márquez ao universo Marvel ―, Marlon James conduz o leitor por toda a riqueza das histórias e dos folclores do continente africano Com um faro infalível para encontrar coisas que preferem ficar perdidas, o Rastreador achará tudo o que quiser. E, mesmo ciente de que o objeto de sua busca já não está mais no mundo dos vivos, o habilidoso caçador aceita a missão de localizar um garoto desaparecido. Afinal, o menino pode ser o herdeiro legítimo do trono de um império.
Seguindo rastros deixados por seu alvo, o Rastreador passa por cidades ancestrais, desbrava rios e florestas, imerge em culturas e costumes, vivencia lendas e mitos, enfrenta todo tipo de perigos: demônios, feiticeiros, bruxas, necromantes. Confrontado pela vastidão do continente, por toda a beleza e o terror em seu caminho, o Rastreador decide ir contra seus princípios de caçador solitário ao perceber que seus inimigos são mercenários atrás do mesmo objetivo.
O grupo ao qual se junta é heterogêneo e composto por personagens fantásticos, entre eles o misterioso metamorfo ― metade homem, metade Leopardo ―, que irá conduzi-lo em sua jornada. Enquanto lutam para sobreviver e concluir a tarefa, o Rastreador é assombrado por questionamentos: quem é o menino desaparecido? O que o fez desaparecer? Por que há tanto interesse em que não seja encontrado? Mas, sobretudo, quem está mentindo e quem está dizendo a verdade?
Inspirado nas histórias e nos folclores da África, valendo-se de uma imaginação aparentemente ilimitada, Marlon James cria uma aventura multicolorida e surrealista na qual questiona os limites da verdade e do poder e o preço da ambição. Desdobrando personagens e lendas em uma cascata vigorosa, Leopardo Negro, Lobo Vermelho é uma ode à beleza e à pluralidade da mitologia africana
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