Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.
"Não queria ser da realeza. Não queria ser Um. Não queria nem tentar."
Eu não estou habituada a este tipo de leitura mais juvenil e confesso que comecei a ler este volume achando que não iria nem chegar até o final. Ledo engano! Eu simplesmente devorei e me vi completamente envolvida neste universo de "A Seleção". Me senti como uma princesa no meio de todas aquelas meninas que tinham um sonho em comum e de tanto ouvir falar no príncipe Maxon, precisava saber o que ele tinha de tão especial. Até o final deste livro eu não descobri o que era, só para constar.
"Era isso que eu queria. Não queria ser a princesa de Illéa. Queria ser a princesa de Aspen."
O país em que a história se passa é dividido em oito castas, sendo que a casta "Oito" é considerada a mais pobre e miserável e a casta "Um" é onde a família real se encaixa. América e sua família fazem parte da casta Cinco e tudo começa porque a mãe de América acredita que a filha pode ganhar o concurso e melhorar a vida de todos como a escolhida do príncipe de Illéa. América é uma garota talentosa e de temperamento forte. Ela namora secretamente Aspen que faz faz parte da casta Seis há dois anos e está completamente apaixonada. Com a chegada da carta que vai selecionar a futura esposa do príncipe tudo muda na vida dela. Tanto Aspen como a mãe de América a convencem de que o melhor que ela tem que fazer é participar, mesmo que as chances de ganhar sejam mínimas.
"...a Seleção parecia uma corda à qual eu podia me agarrar. Aquela carta idiota talvez me tirasse do fundo do poço, e então eu poderia puxar minha família comigo."
Este livro foi uma surpresa deliciosa, eu não esperava gostar tanto até porque o triângulo amoroso era previsível, no entanto, a autora soube desenvolver a trama de forma a deixar claro como funcionava o governo e as separações de classes sociais chamadas "castas" sem deixar a leitura cansativa. Eu não curto muito estes detalhes governamentais nos livros e é por isso que fujo de distopias e prefiro os romances puros e simples, mas o enredo deste é viciante do começo ao fim. Eu amo este lance de transformação e em alguns momentos eu comparei as cenas vividas pela América com as vividas pela Mia em O Diário da Princesa. Aqui somos apresentados a todos os personagens e, em meio a trinta e cinco meninas escolhidas está a que menos queria fazer parte de tudo isto. Este para mim foi um dos motivos que me prenderam ainda mais a atenção, eu fiquei ansiosa para descobrir o que faria América mudar de ideia no meio do caminho.
"Seus cabelos brilhantes eram perfeitos demais, seu terno sob medida estava engomado demais. Era mais uma pintura que uma pessoa. Cheguei a ter pena da garota que ficasse com ele. Aquela devia ser a vida mais chata que alguém poderia imaginar."
É uma disputa ao estilo Big Brother só que com meninas vestidas de princesa e tentando se comportar como tal a fim de conseguir se casar com o príncipe. Algumas são eliminadas sem que se faça ideia do motivo, outras saem por inveja e trapaça e com cada eliminação, a tensão entre as participantes é altíssima. É claro que os ataques de grupos rebeldes ao castelo e as destruições que eles causam no meio do caminho também são fatores que geram muito stress a todos os habitantes.
Antes de começar a ler este livro um aviso: já tenha os outros volumes em mãos, caso contrário você vai ficar roendo as unhas de ansiedade. Eu li os três primeiros livros da série em uma tacada só porque não consegui parar até saber o desfecho. Passei literalmente três dias vivendo em Illéa e logo vou postar a resenha de "A Elite" e "A Escolha" que dão continuidade a história de América, Aspen e Maxon.
Antes de começar a ler este livro um aviso: já tenha os outros volumes em mãos, caso contrário você vai ficar roendo as unhas de ansiedade. Eu li os três primeiros livros da série em uma tacada só porque não consegui parar até saber o desfecho. Passei literalmente três dias vivendo em Illéa e logo vou postar a resenha de "A Elite" e "A Escolha" que dão continuidade a história de América, Aspen e Maxon.
Uauuuuuuuuu... Quando vi que você ia ler eu achei que tu não ia curtir. kkkkkkk Aconteceu o mesmo comigo, quando me dei conta tava viciada, estou ansiosa para saber o que achou de A Elite e como você recebeu o final de A Escolha. Beijoooooooos.
ResponderExcluirAmo essa série e você soube explicar muito bem a história parabéns.
ResponderExcluirhttps://literariadiversao.blogspot.com.br/