Nesta história real, Deborah Lipstadt enfrenta no tribunal David Irving – um dos mais conhecidos negacionistas do Holocausto. Acompanhe todo o processo do julgamento enfrentado pela historiadora e seu empenho em ter que corroborar que um dos episódios mais cruéis da humanidade de fato aconteceu. O filme estreou em 09 de março no Brasil!
David Irving é um autor inglês que usa métodos pouco ortodoxos de pesquisa histórica em seus inúmeros livros sobre a Segunda Guerra Mundial e o Terceiro Reich, nos quais ora atenua os impactos e as atrocidades dos campos de concentração, ora questiona a própria existência das câmaras de gás. Irving chega até mesmo a negar a existência do Holocausto, que descreve como “uma lenda”. São justamente essas alegações negacionistas que levam a historiadora americana Deborah Lipstadt a descrevê-lo, em seu aclamado livro Denying the Holocaust, de 1993, como “um dos mais perigosos porta-vozes do negacionismo do Holocausto”. Indignado, Irving decide abrir um processo por difamação contra Lipstadt. Agora, a historiadora se vê obrigada a enfrentar, na Inglaterra, uma batalha jurídica que não se restringe à reputação de dois estudiosos, mas que diz respeito ao registro da própria História. Amparada por uma competente equipe de defesa, Lipstadt inicia uma minuciosa análise do trabalho de Irving para mostrar como, a partir de uma postura ideológica, antissemita e racista, ele perverte documentos e registros históricos com o objetivo de “absolver Hitler”. Em “Negação”, livro que deu origem ao filme homônimo com previsão de estreia para março de 2017, Deborah Lipstadt narra os dias do julgamento em Londres e revela o drama que foi ter de seguir o conselho de seus advogados e ficar em silêncio enquanto seu objeto de estudo e seus princípios eram desvirtuados diante de um tribunal e da imprensa de todo o mundo.
Crítica
Estive dia 14 deste mês na Cabine de Imprensa do filme a convite da Editora Universo dos Livros e confesso que este não é o gênero literário que eu curto, na verdade, eu fujo de livros baseados em histórias reais, mas este filme foi incrível e me prendeu do começou ao fim. Impossível não se emocionar com o drama dos sobreviventes do Holocausto e das famílias que perderam tanto, isto sem nem sequer ver alguma cena relacionada a este genocídio já que o foco do filme não é este. No filme sabemos tudo que aconteceu nos bastidores do julgamento onde a autora é a ré acusada de calúnia e difamação. Ao escrever um livro sobre o assunto, Deborah sem querer incomoda um homem que já escreveu diversos livros negando que o Holocausto aconteceu e como no Reino Unido o réu é quem tem que provar que está falando a verdade, ela precisa buscar ajuda para mostrar que esta tragédia é um fato incontestável mesmo sem evidências fotográficas.
Não há um minuto de tédio durante o processo, pelo contrário, eu ri em algumas cenas porque a protagonista é uma mulher incrível e engraçada, suas atitudes impulsivas no tribunal junto aos seus advogados me lembraram muito de mim mesma. Seu advogado de defesa é brilhante e o David Irving é um verdadeiro idiota, fiquei muito apreensiva sobre qual seria o desfecho. Imagina uma mulher ter que provar que toda esta guerra aconteceu e se defender sem poder abrir a boca? Pois é, Deborah teve que ir contra a sua vontade e contra o que realmente acreditava em muitas situações a fim de conseguir o melhor resultado no final. Os diálogos são extremamente inteligentes, as atuações são ótimas e o filme foi bem bem caracterizado, o que me levou a outra questão que não tinha nada a ver com o assunto: porque os juízes tinham que usar aquelas perucas ridículas e nojentas? A prática dos juízes e advogados de usarem uma peruca de crina de cavalo nos tribunais no Reino Unido foi herdada dos britânicos e é mantida até hoje por tradição. Sou daquelas que acredita piamente que o livro sempre é melhor do que o filme e se eu já fiquei maravilhada ao assistir, não poderia deixar de vir aqui dizer que você precisa ler a obra. Você acredita que o Holocausto aconteceu? Por quê ?
Não há um minuto de tédio durante o processo, pelo contrário, eu ri em algumas cenas porque a protagonista é uma mulher incrível e engraçada, suas atitudes impulsivas no tribunal junto aos seus advogados me lembraram muito de mim mesma. Seu advogado de defesa é brilhante e o David Irving é um verdadeiro idiota, fiquei muito apreensiva sobre qual seria o desfecho. Imagina uma mulher ter que provar que toda esta guerra aconteceu e se defender sem poder abrir a boca? Pois é, Deborah teve que ir contra a sua vontade e contra o que realmente acreditava em muitas situações a fim de conseguir o melhor resultado no final. Os diálogos são extremamente inteligentes, as atuações são ótimas e o filme foi bem bem caracterizado, o que me levou a outra questão que não tinha nada a ver com o assunto: porque os juízes tinham que usar aquelas perucas ridículas e nojentas? A prática dos juízes e advogados de usarem uma peruca de crina de cavalo nos tribunais no Reino Unido foi herdada dos britânicos e é mantida até hoje por tradição. Sou daquelas que acredita piamente que o livro sempre é melhor do que o filme e se eu já fiquei maravilhada ao assistir, não poderia deixar de vir aqui dizer que você precisa ler a obra. Você acredita que o Holocausto aconteceu? Por quê ?
Confira o trailer
Como não sabia muito sobre o Holocausto e sobre Auschwitz logo que cheguei em casa fui tentar saber um pouco mais sobre este assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial que ocorreu através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista. Há diversos livros que falam sobre o assunto e vou deixar estas dicas aqui da mesma editora para vocês.
Como sobreviver a um campo de concentração? Estaria essa sobrevivência condicionada ao acaso do destino? Em um emocionante relato, Nanette Blitz Konig conta a história de um período em que ela e milhões de judeus foram entregues à própria sorte com a mínima chance de sobrevivência. Colega de classe de Anne Frank no colégio, Nanette teve a juventude roubada e perdeu a crença na inocência humana quando esteve diante da morte diversas vezes – situações em que fora colocada em virtude da brutalidade incompreensível dos nazistas.
Hoje, aos 86 anos, Nanette vive no Brasil e expõe suas lembranças mais traumáticas aos leitores. As cenas vivenciadas por ela fizeram os mais experientes oficiais de guerra, acostumados a todos os horrores possíveis, chorarem ao tomar conhecimento. Em uma luta diária pela sobrevivência, Nanette deveria suportar o insuportável para manter-se viva. Através de um depoimento ao mesmo tempo sensível e brutal, ela questiona a capacidade de compaixão do ser humano, alertando o mundo sobre a necessidade urgente da tolerância entre os homens.
O "não escrito" capítulo final do Diário de Anne Frank relata o tempo entre a prisão de Anne Frank e sua morte. A história é contada por meio dos testemunhos de seis mulheres judias que sobreviveram ao inferno do campo de concentração do qual Anne nunca mais voltou.
Inicialmente, o renomado cineasta holandês Willy Lindwer filmou o documentário "Os sete últimos meses de Anne Frank" e, depois disso, resolveu transformá-lo em livro. Para tanto, ele entrevistou mulheres que conheceram Anne Frank.
O livro é composto pelos depoimentos de seis dessas mulheres - algumas que a conheceram antes de sua deportação para o campo nazista, e todas elas durante os últimos momentos em Bergen-Belsen.
As histórias que estas mulheres têm para contar são semelhantes: o tratamento no campo, a forma como conheceram as irmãs Frank e a maneira como todas foram inexplicavelmente tocadas por sua vida. O fato de terem sobrevivido ao campo de extermínio é um milagre em si mesmo. Uma das sobreviventes, inclusive, teve a difícil missão de confirmar a Otto Frank as mortes de suas filhas, Anne e Margot.
Os sete últimos meses de Anne Frank é o triste e verdadeiro relato de uma crueldade inimaginável e do milagre ocorrido para os que sobreviveram poderem contá-lo com suas próprias palavras.
Uma das poucas pessoas a se entregar voluntariamente para o exército alemão e ir a um campo de concentração – quando ainda se acreditava que eram apenas campos de trabalho – Rena Kornreich fez parte do primeiro transporte em massa de judeus para Auschwitz e sobreviveu ao campo nazista por mais de três anos, junto a sua irmã mais nova – Danka. Juntas, ambas tiveram de ser resilientes a cada a perversidade vivenciada durante o período de aprisionamento. E, a despeito da iminência da morte, das doenças, das surras e do trabalho forçado, os relatos de Rena a respeito da convivência entre as prisioneiras nos garantem que a empatia emergida dentro de cada dormitório e de cada grupo de trabalho encorajou essas mulheres a permanecerem unidas até que Auschwitz fosse libertado e suas vidas fossem devolvidas para sempre.
Rena Kornreich era polonesa, filha de camponeses e uma das irmãs do meio, entre as quatro. Foi enviada à Auschwitz no primeiro transporte em massa de prisioneiras femininas. Junto a sua irmã, Danka, ambas sobreviveram aos horrores do campo e foram libertadas no fim da guerra. Rena constituiu família com seu marido, John, e tiverem quatro filhos e três netos. Quando enfim decidiu narrar sua história para que as pessoas a conhecessem, Rena contou com a ajuda de Heather.
Heather Dune Macadam mora em Hampton Bays, Nova York e é escritora, educadora e presidente da fundação Rena's Promise International Creative Writing Camp, que oferece cursos para crianças e adolescentes que têm interesse em desenvolver suas habilidades na escrita. Criado em memória à Rena, a fundação visa promover o encontro de jovens de todas as esferas sociais e proporcionar um ambiente acolhedor em que possam fomentar trocas interculturais e assim germinar um mundo com menos ódio e preconceitos.
Em seu aniversário de quinze anos, Eva é enviada para Auschwitz. Sua sobrevivência depende da sorte, da sua própria determinação e do amor de sua mãe, Fritzi. Quando Auschwitz é extinto, mãe e filha iniciam a longa jornada de volta para casa. Elas procuram desesperadamente pelo pai e pelo irmão de Eva, de quem haviam se separado. A notícia veio alguns meses depois: tragicamente, os dois foram mortos.
Este é um depoimento honesto e doloroso de uma pessoa que sobreviveu ao Holocausto. As lembranças e descrições de Eva são sensíveis e vívidas, e seu relato traz o horror para tão perto quanto poderia estar. Mas também traz a luta de Eva para viver carregando o peso de seu terrível passado, ao mesmo tempo em que inspira e motiva pessoas com sua mensagem de perseverança e de respeito ao próximo – e ainda dá continuidade ao trabalho de seu padrasto Otto, pai de Anne Frank, garantindo que o legado de Anne nunca seja esquecido.
Quais foram os eventos que desencadearam a Segunda Guerra Mundial; Forças Armadas do Eixo e dos Aliados; tanques, aviões, navios e armas de guerra de cada exército; panoramas estratégicos de ataques; rotas de invasões a cada país ocupado; Pearl Harbor; Stalingrado; Auschwitz; Holocausto; bombardeios; atrocidades; bomba atômica; movimentos de resistência; rendições; crimes de guerra e julgamentos. “A compacta história da Segunda Guerra” apresenta todos os detalhes desse episódio tão controverso da história mundial. Claro e conciso, o livro é ilustrado com mais de 400 fotografias e mapas, biografias dos principais líderes e generais e avaliação dos exércitos, bem como de seus armamentos, além de uma linha do tempo contínua que retrata, mês a mês, os desdobramentos da guerra. Por ser altamente informativo, é um excelente material para historiadores e outros profissionais, tornando-se uma referência rápida para especialistas e entusiastas do assunto, além de uma leitura histórica informativa para o público em geral.
Encontre neste livro:
• Linha do tempo da Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945;
• Descrição e fotos de armas, incluindo aviões, tanques, foguetes, navios e submarinos;
• Rotas de campanhas, invasões e ataques com mapas e textos explicativos;
• Estratégias e táticas, incluindo operações aéreas e anfíbias.