Henry Farrow, oficial da infantaria, herdou título e fortuna do avô paterno tornando-se o quinto conde de Alweather. Libertino experiente, sem vínculos afetivos com a abastada família, de “sangue sujo” graças à veia paterna e pouco familiarizado a protocolos, era considerado um nobre impróprio, resistente às regras.
Ao apaixonar-se Henry tentou se adequar à sua nova realidade mesmo que continuasse a integrar o Exército, no entanto, perder sua amada Gisela durante um parto mal-sucedido quando sequer estava perto fez com que se afastasse ainda mais da corte. Inconsolável, o nobre militar se uniu às Forças Inglesas que atuavam na África, defendendo territórios e coibindo o tráfico humano.
Catarina Bradley, filha caçula do barão Westling conhecido pela sidra que produzia, cresceu cercada de mimos e adulações.
Convicta da própria beleza, interesseira e arrogante, almejava debutar na corte e fazer um casamento vantajoso com algum jovem e belo herdeiro. Se sua irmã inelegível se tornara duquesa, ela não aceitaria menos que isso. Contudo, seus planos caíram por terra ao ser socorrida pelo sério viúvo, vinte anos mais velho, num baile de máscaras.
A jovem não sabia que também impressionou o militar, porém a iniquidade de seu pai não permitiu que um compromisso fosse firmado antes que se afastassem. E a distância que fazia crescer o mútuo interesse, trazia novos obstáculos para o casal pouco convencional.
Seria possível que as inadequações que um representava para o outro poderiam ser esquecidas para que vivessem juntos e fossem felizes?