Don e sua amada estão morando em Nova York.
Ele é professor na Universidade de Columbia, e Rosie cursa o primeiro ano do programa de doutorado em medicina. Tudo vai muito bem até o dia em que ela anuncia:
“Estamos grávidos.”
Diante do desafio ainda maior do que encontrar uma esposa, Don não vê alternativa a não ser iniciar o Projeto Bebê.
Ao tentar definir os protocolos para se tornar pai, usando seu estilo de pesquisa peculiar e suas habilidades sociais – ainda baixíssimas –, Don, é claro, acaba se metendo em várias confusões e mal-entendidos.
Agora ele corre o risco de ser processado, deportado, de perder a credibilidade profissional e, o pior, de perder Rosie para sempre.
Antes de ler este livro, deve-se ler primeiro "O Projeto Rosie".
Nesta sequência, Don continua inepto socialmente e ainda mais adorável. Casado há 10 meses, recebe a notícia que será pai. Nada foi planejado, o que acaba abalando sua rotina. Agora, ao invés do “Projeto Rosie”, em que ele criou um questionário com perguntas que considerava essenciais para fazer a escolha da esposa perfeita, tem início o “Projeto Bebê”, que mostra ser um plano bem mais complicado. Quando Rosie apareceu na sua vida mostrando o oposto das qualidades que ele procurava, ele se apaixonou e nada saiu como ele imaginava e agora, o que deveria ser normal na vida de um casal, este homem consegue transformar em uma comédia e uma sucessão de erros e mentiras.
Aqui, o seu objetivo é que a gravidez de Rosie seja perfeita e para que ela não sofra os efeitos do estresse, sem querer, ele começa a omitir fatos importantes dela, tendo que ser "salvo" pelos amigos. Munido de uma filmadora, ele arruma uma grande dor de cabeça ao tentar observar o comportamento de pais e filhos em um parque. Acho que já dá para prever a confusão que isso dá né? Polícia envolvida e tudo mais. Rosie e Don têm problemas de comunicação, por isso, os desentendimentos são inevitáveis.
Ele tem agora seis amigos, mas são ótimos amigos que ficam preocupados com a sua reação a esta gravidez inesperada, algumas cenas são tão absurdas que chegam a ser hilárias, como seu diálogo com os policiais e seu esquema feito no azulejo do banheiro com o passo a passo do desenvolvimento deste novo ser humano. Ele é fofo do jeito dele, tentando fazer com que a esposa se alimente melhor, tenha mais tempo de descanso e até pensando em criar o carrinho de bebê mais seguro do mundo.
O charme total da trama fica por conta do Don sem dúvidas, além da escrita do autor que é original e deliciosa! Don é um personagem único e possui uma personalidade igualmente única e surpreendente. Ele é um homem bom e totalmente ingênuo na maioria das vezes e acima de tudo, ele quer ser um bom pai e um excelente marido. Apesar de achar que ás vezes a Rosie nem merecia toda esta consideração por parte dele eu torci muito pelo casal. É uma leitura engraçada e que cumpre com louvor o papel de entreter o leitor do começo ao fim. Se você já leu e amou “O Projeto Rosie”, com certeza vai amar este. A editora modificou a capa do primeiro livro para combinar com a sequência e como o livro é narrado e protagonizado por um personagem masculino, eu achei que ficou bem mais condizente.